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Segundo pesquisa divulgada pelo Banco Central, R$ 40 bilhões em espécie deixaram de circular no país de janeiro a outubro de 2021. Uma queda de 10,5% em relação ao ano anterior. Nessa transformação do dinheiro físico para o digital, a variedade de meios de pagamento se torna essencial para simplificar o processo de envio e recebimento.

A pesquisa também indicou a consolidação do Pix como um dos meios mais utilizados pelos brasileiros, acumulando 117,7 milhões de usuários. A adesão a carteiras digitais chega a 89% dos brasileiros.

Tais modalidades foram soluções desenvolvidas nos últimos 10 anos. A tecnologia nos trouxe a possibilidade de escolha e a vantagem de ter mais segurança, sem utilizar moeda em papel.

O avanço foi intensificado pela pandemia e logo, para a nossa segurança, nos adaptamos aos meios de pagamento sem contato, incentivo a compras on-line, além da ampliação do uso dos celulares para diversos serviços bancários.

Sobre os benefícios do “cashless”, que significa pagamento sem dinheiro em espécie, ele torna mais fácil o controle das transações por meio de ferramentas de pagamentos digitais e reduz o custo transacional da moeda, movimentando a economia.

Seguindo esse caminho para a digitalização do dinheiro, temos também as criptomoedas, cujo interesse tem aumentado à medida que empresas e instituições financeiras procuram maneiras de permanecer competitivas. O volume de criptomoedas movimentado no Brasil no acumulado do ano de 2021 (de janeiro a setembro) soma US$ 4,6 bilhões (equivalente a R$ 25,1 bilhões na cotação atual). O Brasil lidera o mercado latino-americano, com um salto de 405% no volume total de processamento de pagamentos apenas no primeiro trimestre. Pesquisas financeiras apontam que 77% dos usuários de cripto no país estão na faixa entre 18 e 35 anos, com 82% residindo nas regiões Sul e Sudeste. Os brasileiros pagam, em média, R$ 450 por transação com moedas digitais.

O Banco Central já estuda como regulamentar e implantar o “real digital”; a principal diferença entre a criptomoeda e o real digital é que na criptomoeda as transações não são verificadas por uma autoridade central.

Sobre tendências para o futuro, com todas essas soluções tecnológicas, as empresas deverão investir em infraestrutura na nuvem. Segundo uma pesquisa divulgada pela Gartner, até 2026 a previsão é de que gastos com Nuvem Pública excederão 45% de todos os gastos corporativos de TI, contra menos de 17% em 2021.

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