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Skytef

08/12/2022

Modalidades de pagamento mudam de acordo com o tipo de estabelecimento

 

Pesquisa realizada pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), em parceria com o Sebrae, segmentou as modalidades de pagamento mais usadas por tipo de estabelecimento. Nas lojas físicas, o cartão de débito lidera, citado por 36% dos entrevistados como a modalidade mais usada. Em seguida, aparece o cartão de crédito (31%), o Pix (14%) e o dinheiro (12%).

Nas compras em lojas online, o cartão de crédito passa na frente, citado por 41%. Atrás do cartão vem o PIX (28%) e o cartão de débito (10%). Entre 2021 e 2022, a pesquisa constatou um crescimento de 10 pontos percentuais do Pix como meio utilizado nas lojas virtuais. Em 2021, essa modalidade foi citada em apenas 6% das compras online. Em contrapartida, o uso do boleto nas compras online caiu, passando de 16% para 4%.

Confira a pesquisa completa.

No pagamento de contas de consumo, como água, luz e telefonia, o Pix também ganhou espaço, tornando-se a modalidade mais citada. Em 2021, 6% citaram o pagamento instantâneo como meio de pagamento utilizado para as contas de consumo. Em 2022, esse percentual passou para 20%. O dinheiro, antes citado por 33%, passou a ser mencionado por 17%, ficando na segunda posição. Já o débito automático foi citado por 13%.

Pix é utilizado principalmente para transferência entre amigos e parentes
Criado em novembro de 2020, o Pix registrou uma forte e rápida adesão dos brasileiros. A pesquisa mostra que, mesmo entre os consumidores que não citam o Pix entre as formas de pagamento mais utilizadas, quase a totalidade (98%) tem uma chave de Pix cadastrada. O percentual está acima de 90% para todas as aberturas analisadas no estudo: sexo, idade e classe.

O Pix é utilizado sobretudo para as transferências de recursos, substituindo as TEDs e DOCs. A pesquisa mostra que 83% utilizam essa forma para transferir recursos para amigos e parentes. Os entrevistados também usaram o Pix para:

As compras na internet (52% no geral, aumentando para 58% entre os jovens e para 58% entre as classes A e B);
Supermercado (48%);
Pagamento de prestadores de serviços (47%);
Restaurantes (39%);
Consultas médicas (21%).
Vale destacar que, em 2021, 31% citaram os pagamentos de compras feitas pela internet através do Pix.

Entre os usuários do Pix, apenas 1% afirma que usam esse meio raramente. A maioria (58%) diz utilizar sempre ou às vezes (41%). Entre os mais jovens, com idade entre 18 a 34 anos, 66% utilizam o Pix sempre.

96% recebem pagamentos através do Pix
Se transferir através do Pix parece ser um bom negócio, melhor ainda é receber: de acordo com o levantamento, 96% recebem pagamentos através do Pix. Entre os que recebem por Pix, 44% afirmam receber sempre e 53% afirmam receber às vezes.

Entre aqueles que têm o Pix cadastrado e ainda não utilizaram, 28% alegam que a maioria dos estabelecimentos não oferece esse tipo de pagamento. O medo de clonagem e roubo de dados foi citado por 23%. Além desses, 9% afirmam não considerar confiável.

QR Code e Whatsapp: internautas dizem que estabelecimentos não aceitam as modalidades
Outras novidades no mercado de meios de pagamento é a disponibilização de QR Codes. A pesquisa investigou os motivos da relutância no uso dessa modalidade. O mais mencionado foi, segundo os entrevistados, o fato de a maioria dos estabelecimentos não aceitar essa forma (45%). Outro motivo importante foi a dificuldade para saber como essa modalidade funciona (12%), além do medo de clonagem e roubo dos dados (12%).

Entre os que ainda não utilizam, seis em cada dez (60%) mencionam a maior aceitabilidade e 38% um maior conhecimento sobre essa forma de pagamento. Além desses, para 29%, uma motivação para uso seria a maior segurança.

Por fim, a pesquisa mostra que, entre os internautas que não utilizam o Whatsapp como meio de pagamento, o desconhecimento sobre essa possibilidade não pode ser apontado como motivo: 90% sabem que essa modalidade existe, mas não a utilizam.

Entre os motivos citados por esse público, mais uma vez se destaca o fato de que a maior parte dos estabelecimentos não aceita, citado por 37%. Ocorre que alguns, mesmo conhecendo a existência da modalidade, julgam ter pouco conhecimento a respeito do funcionamento. Esse motivo foi citado por 35%. Além desses, 35% não consideram essa forma confiável e 32% não têm interesse ou necessidade. O receio de clonagem de dados foi citado por 31%.

Mais conhecimento sobre como funciona o pagamento por Whatsapp poderia fazer 61% dos que não utilizam mudar de ideia. A maior segurança poderia motivar 57% e a maior aceitação pelas lojas também poderia funcionar para 52%.

De 15 a 22 setembro de 2022, foram entrevistados, via web, 800 internautas residentes nas capitais brasileiras com idade igual ou maior a 18 anos. A margem de erro é de 3,0 pontos percentuais.

 

Fonte: CNDL | Varejo S.A.

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