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24/05/2022

Futuro dos pagamentos digitais no Brasil e na América Latina

 

A transformação digital é um caminho sem volta na América Latina, um dos mercados com crescimento exponencial no ecossistema de pagamentos digitais. Os avanços tecnológicos transformaram os serviços na última década e os hábitos de consumo das empresas mudaram para sempre. Diante desse novo comportamento, os comerciantes não apenas terão que se adaptar, mas também assimilar as tendências de um mercado em constante mudança para proporcionar uma experiência verdadeiramente satisfatória aos seus usuários.
Para se ter uma ideia, segundo a Comissão Econômica para América Latina e Caribe das Nações Unidas (Cepal), há pouco mais de três anos, 430 milhões de pessoas já estavam conectadas à Internet na América Latina e no Caribe, o que equivale a 67% da população latinoamericana. Isso fez da América Latina a quarta região do mundo com maior concentração de usuários de Internet, depois da América do Norte (88,5%), Europa (82,5%) e dos países da Comunidade de Estados Independentes (CEI, 72,2%).

O Brasil é o país líder em vendas online na América Latina, com 29,9% de todas as transações feitas na região, conforme dados do Sistema Econômico Latinoamericano e do Caribe (Sela). Também aponta que o Brasil e o México, com 29,33% de participação, ajudaram a triplicar as vendas de e-commerce na Latam, saltando de USD 36,9 bilhões, em 2016, para US$ 115 bilhões, em 2021.

De acordo com dados do Statista, em 2025, 73% da população da América Latina usará o celular para navegar e comprar na internet.
Dessa forma, a ultra-digitalização permeou quase todos os mercados; desde marketplaces, serviços financeiros, bancos, viagens, produtos e serviços digitais, desenvolvedores de videogames, entre outros. De acordo com dados da Agenda Digital para a América Latina e o Caribe, cerca de 70% da população da região é usuária de Internet, e, em 2021, a penetração da Internet cresceu 2.658%. Atualmente, a penetração da internet no continente latinoamericano atingiu 75,6%: 10 pontos acima da média mundial, segundo dados da Internet World Stats.

Essa digitalização acelerada que vem ocorrendo nos últimos anos impulsionou o aumento das formas de pagamento, desde criptomoedas, PIX ou pagamentos através do celular. No Brasil a situação não é diferente. De acordo com o Digital 2021 Global Overview Report, pouco mais da metade (50,8%) dos usuários de internet no Brasil afirmaram ter comprado online usando um dispositivo móvel no último mês, número que se aproxima da média global, que é de 55,4%.

“A América Latina como região é muito interessante, cresceu em conectividade nos últimos dois anos, por isso projetamos que continuará crescendo no curto prazo acima das médias globais no mercado de pagamentos digitais”, comenta Juan Franco, vice-presidente sênior da Nuvei na América Latina.

“O Brasil junto com a Colômbia e o México são os três mercados latinoamericanos que apresentam o mais forte crescimento. É uma região onde ainda existe uma grande possibilidade de expansão. Mesmo a penetração do comércio eletrônico em relação ao varejo total é menor do que nos países mais desenvolvidos, de modo que nossa expectativa de crescimento na região é muito alta”, acrescenta Juan Franco.

A pandemia foi o gatilho de uma tendência que vem sendo observada há uma década. O comércio eletrônico e a Internet móvel são as macrotendências que continuarão a liderar o comportamento de compra nos próximos anos. A Americas Market Intelligence (AMI) projeta que haverá um crescimento anual do comércio eletrônico de 31% até 2024, e os marketplaces responderão por 48% de todas as vendas de varejo na região, tanto online quanto offline.

Por sua vez, o mercado brasileiro mostrou progressos na regulamentação dos pagamentos digitais, e a educação digital também mostrou uma adoção significativa de tecnologias para acelerar os processos de digitalização no sistema financeiro do país. O incremento na adoção e no uso de meios de pagamento aliado a uma maior inclusão financeira gera crescimento econômico. De acordo com a Febraban, a porcentagem de adultos com acesso a serviços financeiros aumentou de 85%, em 2019, para 96%, em 2020, com base em dados do Banco Central.

 

Fonte: Monitor Mercantil

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