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Skytef

25/03/2022

E-commerce e as oportunidades no metaverso

 

A evolução da tecnologia anda a passos largos, ao contrário da capacidade das empresas em adotarem essas novas tecnologias em suas estratégias. Um bom exemplo disso é o fato de alguns negócios começarem a vender pela Internet por conta do cenário pandêmico, enquanto outras empresas já estão abrindo lojas no metaverso.

O metaverso é uma tendência que vem ganhando atenção de marcas no mundo inteiro, por ser um ambiente virtual de interações com muito potencial para consumo. Empresas como o Snapchat e o Facebook estão investindo pesado na construção de metaversos. Em setembro de 2021, o Facebook anunciou o investimento de U$ 50 milhões para a tecnologia, poucos dias após lançar os óculos Ray-Ban Stories.

Esses projetos já podem ser considerados avisos para grandes mudanças e já fazem parte das grandes tendências para 2022. Mas como os e-commerces podem explorar essa nova frente de negócios e encontrar oportunidades no metaverso?

Neste artigo, vamos falar sobre essa tendência e as oportunidades no metaverso para o e-commerce.

Uma breve definição sobre metaverso

A definição do metaverso é criar visões paralelas às reais através de dispositivos que levam as pessoas para salas virtuais onde serão representadas por um avatar construído por elas mesmas.

Basicamente, o metaverso pode ser definido como uma experiência tecnológica “Mirrorword”, já que em muitos aspectos é considerado um espelho do mundo real refletido no digital.

Uma das características mais marcantes dessa tecnologia é a oportunidade de vivenciar uma experiência tridimensional que une o melhor da realidade virtual e da realidade aumentada. E aqui é onde as empresas encontram oportunidades de construir cenários, novos ambientes e, inclusive, novos mundos dentro do ambiente virtual.

As novas jornadas digitais do metaverso

O metaverso será uma oportunidade para criar novas jornadas digitais nos moldes da experiência do comércio físico, já que os usuários poderão experimentar algo parecido com o ato de entrar em uma loja, mas sem precisar sair de casa.

Com isso, metaverso pode ajudar a personalizar as experiências de comunicação, além de criar novos espaços para produção de campanhas e reduzir o desperdício através das araras virtuais, podendo inclusive serem usadas para a produção sob demanda em setores como o varejo de moda e acessórios.

Algumas marcas já estão explorando essa nova frente de negócios e oferecendo experiências de comprar no metaverso. Veja algumas formas como isso está sendo feito a seguir.

Loja 3D

Esse pode ser o passo inicial para as marcas começarem a proporcionar experiências mais imersivas no comércio eletrônico, com o uso de tecnologias como a realidade virtual, jogos e a interação por meio de avatares.

Um exemplo disso é a loja 3D em que o Grupo Soma, através do projeto Farm Na Nuvem, criou um ambiente virtual onde seus clientes podem passear pela loja da grife como se estivessem no Google Street View, além de poderem escolher itens e fechar a compra ali mesmo no ambiente virtual.

Provadores virtuais

Essa é uma aposta do varejo muito útil para o comércio de vestuário, calçados e acessórios, que permite ao consumidor experimentar o produto virtualmente através da câmera do celular e do uso da realidade aumentada.

Marcas como Nike, Diesel, Tommy Hilfiger e Renner já usam o provador virtual em suas estratégias de vendas para oferecer uma experiência mais aproximada ao que o consumidor tem acesso no comércio físico.

Embora esse recurso não seja propriamente do metaverso, pode ser integrado com ambientes que permitem a interação entre pessoas, através da gameficação do processo de compra e do uso de avatares digitais. As principais vantagens são relacionadas a aumento da taxa de conversão, aumento no ticket médio e diminuição de trocas e devoluções.

Loja no metaverso e produtos digitais

No metaverso, além de uma loja vender produtos reais, é possível vender produtos 100% digitais, como os NFTs – a sigla em inglês para “tolkiens não-fungíveis”, que são os bens virtuais que uma pessoa pode comprar e apenas usar na nuvem.

Um bom exemplo disso são os tênis Virtual 25 lançados pela Gucci em março de 2021 em parceria com a empresa de tecnologia Wanna.

E se você acredita que os NTFs não são uma tendência promissora, basta voltar o seu olhar para a nova geração Z seus hábitos cada vez mais voltados para o digital e para experiências personalizadas. Com o passar do tempo, as marcas precisaram estar adaptadas aos hábitos e às preferências dessa nova geração, o que requer que ações sejam tomadas a partir de agora mesmo e que envolvam o foco nesses ambientes de realidade estendida para permitir maior proximidade com esse público.

Esse tema sobre a geração Z foi muito comentado durante a NRF 2022: Retail’s Big Show, o que mostra que as grandes marcas já estão voltando suas estratégias futuras para esse perfil de consumidor cada vez mais digital.

O que se pode garantir é que a chegada do metaverso irá revolucionar o e-commerce que conhecemos atualmente, e isso será positivo para os negócios. E aí, o que você pensa sobre essa tendência?



Fonte: E-commerce Brasil

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