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Qual é a relação entre o metaverso e os meios de pagamento?

O metaverso é definido como um espaço virtual compartilhado, criado pela convergência entre a internet, a realidade aumentada e a realidade física virtualmente aprimorada. Centrado em uma economia atuante, o metaverso permite aos usuários viajar por seus diversos “espaços” com facilidade, mantendo avatares e mercadorias adquiridas.

A construção do metaverso pode mudar a forma como interagimos com o ambiente digital, trazendo uma experiência virtual coletiva e novas oportunidades para inovar no mundo dos gamers, artistas, criadores de conteúdo, e pode também impactar na forma como trabalhamos, promovendo diferentes experiências físicas para os usuários.

Grandes empresas estão investindo no metaverso. Mark Zuckerberg (CEO do Facebook) tem um time de executivos trabalhando em projetos para esse ambiente, como escritórios virtuais, reuniões com a utilização de realidade aumentada e outras funcionalidades. Empresas como Google, Microsoft, Samsung e Sony também se uniram para modelar esse futuro. Os videogames estão à frente de outras tecnologias do metaverso; no “in-game”, jogadores podem comprar e vender mercadorias que não têm valor fora desse universo.

A Nike, por exemplo, comprou uma empresa que fabrica tênis virtuais, a RTFKT. O grande objetivo foi ingressar de vez no metaverso, para conectar tênis físicos às suas versões digitais. Por sinal, um dos principais produtos da RTFKT — a coleção de NFTs CryptoPunks —, elaborada em parceria com o artista FEWOCiOUS, vendeu em um leilão no início do ano mais de 600 pares de tênis, por cerca de US$ 3,1 milhões (R$ 17,8 milhões, em conversão direta).

Mas, onde se encaixa o segmento de meios de pagamento nesta tendência?
No metaverso, existirá uma demanda para armazenamento de dados a serem disponibilizados a milhões, senão bilhões, de pessoas. E, para isso, a tecnologia utilizada inicialmente serão as criptomoedas.
Os NFTs* também terão um papel fundamental, pois irá proporcionar a posse completa de seus personagens, jogos, terrenos virtuais e outros itens que serão comercializados.

Quais são as soluções que podemos desenvolver para essa nova forma de experiência que surge no mundo e já movimenta milhões de dólares? Vamos continuar acompanhando as novidades e ficar de olho nas tendências do mercado.

* NFT – Non Fungible Token: O token não fungível é um tipo especial de token criptográfico, que representa algo único, específico e individual. Diferentemente das criptomoedas como o bitcoin e outros tokens utilitários, os NFTs não são mutuamente intercambiáveis. Um item fungível, como o dinheiro, pode ser trocado por outro. Uma cédula de real pode ser substituída, desde que de mesmo valor. Já os itens infungíveis são obras de arte, objetos raros, exemplares numerados etc. Fonte: Wikipédia.

Imagem: Tecnologia foto criado por rawpixel.com – br.freepik.com

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